Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta.
Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai?
Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras. João 14:8-14
Outro dia lendo o evangelho de João fui surpeendida com esta palavra. Não sei quantas vezes ao longo do meu caminho com Jesus já havia lido esta passagem, mas desta vez enxerguei Jesus vivendo exatamente em relação ao Pai, como nós devemos viver em relação a Jesus, Ele em nós e nós Nele, em perfeita unidade e realizando as mesmas obras.
A primeira pergunta que fiz a mim mesma foi: será que posso fazer esta mesma pergunta para alguém do meu convívio, será que posso falar para alguém com a mesma convicção que Jesus falou para Filipe: Estou há tanto tempo ao seu lado e voce ainda não viu Jesus em mim, creia que Ele está em mim, e eu Nele, creia ao menos por causa das mesmas obras.
Jesus fala para Filipe: creia pelo menos por causa das mesmas obras. E logo em seguida fala que se estivermos Nele e Ele em nós podemos realizar as mesmas obras que Ele e até mesmo obras ainda maiores (João 14:12).
Quando falamos em "mesmas obras", logo imaginamos os grande sinais como as curas maravilhosas, andar sobre o mar, ressuscitar mortos depois de quatro dias, multiplicar pães, ou transformar água em vinho. Mas logo o Espírito Santo me trouxe a lembrança que há muitos que realizam essas obras e estão indo para o inferno. Veja o que está escrito em Mateus 7:22,23:
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.
Então não são apenas essas obras a que Jesus se refere. Não que os grandes sinais não façam parte do evangelho nos dias hoje, eu mesma já presenciei pessoas que foram curadas de enfermidades que as estavam levando a morte, e isso é maravilhoso, mas não podemos nos firmarmos apenas em operação de sinais e maravilhas como alguns tem feito. Jesus disse que há festa no céu quando um pecador se arrepende dos seus pecados, não quando é curado ou liberto dos seus problemas (Lucas 15:10).
Eu era nova convertida,quando fui assistir a um batismo de uma igreja Batista tradicional, eles faziam um trabalho de evangelização no Hospital do Cancer e quatro pessoas em estado terminal tiveram autorização dos médicos para descerem as águas do batismo. Elas foram transportadas até as águas, (o batismo foi em um rio) sentadas em cadeiras, por estarem muito fracas, já não podiam nem caminhar direito. Mas Conforme foram entrando nas águas, começaram a glorificar a Deus de uma forma tão gloriosa, que tivemos a impressão que o céus estavam abertos e que viam a glória de Deus. Foi muito emocionante, nunca vou me esquecer daquela esperiencia.
Como eu já mencionei, é maravilhoso ver o poder de Deus agindo mudando sentenças, trazendo vida onde a morte era esperada. Mas as vezes enquanto pregamos cura, esquecemos de pregar a salvação da alma, e foi essa a principal obra que Jesus veio realizar por nós.
Sem contar que muitos estão presos nesse pensamento, acreditam que a única forma de pregar o evangelho e o poder de Deus é realizando sinais e maravilhas e se isso não acontece da forma como gostariam, ficam frustrados, desanimados, achando que não possuem fé o suficiente, ou pior ainda, que a bíblia, a palavra de Deus não é verdadeira.
Uma pessoa comentou comigo que orava pelos doentes e prometia que eles ficariam curados, pois acreditava ter fé para operar grandes milagres, mas como segundo ele, os milagres não aconteciam, ficou muito frustrado, então foi a um lugar deserto e desafiou a Deus dizendo: Está escrito que se eu crer será feito, então se esta palavra é mesmo de Deus eu quero ver os sinais. Infelizmente essa pessoa se tornou um herege e fala coisas terríveis contra Deus.
Se examinarmos as escrituras vamos descobrir que os milagres que Jesus realizava, era cumprimento de profecias do Velho Testamento(Mateus 8:16,17), e também um sinal de que Jesus era o Messias prometido. Quando João Batista estando na prisão, enviou seus discípulos para perguntar se Jesus era o Messias ou se devia esperar outro, a resposta Dele foi : anunciai a João as coisas que ouvis e vedes: Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho. Mateus 11:5
Mas não era só o poder de operar milagres que fazia Jesus semelhante ao Pai. Jesus tinha o mesmo Espírito, a mesmas obras no sentido de atitudes como santidade, misericórdia, longanimidade, compaixão, bondade, e muitos outros atributos do Deus Pai.
Em Mateus 5, temos o Sermão da Montanha, e nos versículos 1 a 11 Jesus nos fala que bem aventurados ou felizes são: os pobres de espírito(humilde), os que choram, os mansos, os que tem fome e sede de justiça, os misericordiosos, os limpos de coração, os pacificadores, os que sofrem perseguição por causa da justiça, e por fim Ele diz bem aventurado sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa .
Analizando as bem aventuranças, podemos perceber que são atributos do próprio Jesus, que deixou a sua glória e veio a esse mundo como homem, mesmo sendo Deus e Senhor foi humilde não só quando ensinou que mesmo o maior deve servir ao menor, ma também quando fez a vontade do Pai, sendo humilhado no calvário(João 13:4-15. João 26:36-42). Jesus chorou diante do sofrimento humano (João 11:35). Foi manso como um cordeiro, mesmo diante do seu cálvario( Isaías 53, Mateus 27:12-14). Teve fome e sede de justiça, ( João 4:34-Lucas 8:11). Por causa do reino de Deus, foi perseguido, injuriado, mentiram e disseram todo o mal contra Ele ( Lucas 11:15 - 23:1,2).
Portanto seremos bem aventurados quando nos tornarmos imitadores de Jesus, realizando as mesmas obras de justiça, obediencia, graça, misericórdia, amor ao perdido, desejo de cumprir sua vontade ainda que tenhamos que pagar um preço.
Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós. João 14:20,21
Tendo em nós tais atributos, mesmo que se opere um grande milagre através de nossas vidas, será verdadeiramente para a glória de Deus e nossa maior alegria será pelo fato que nossos nomes estão escritos nos céus.
Em Marcos 10:35-45, Jesus fala para os filhos de Zebedeu, que lhe pedem um lugar especial no céu:
podeis vós beber o cálice que eu bebo, e ser batizados com o batismo com que eu sou batizado?
E eles lhe disseram: Podemos. Jesus, porém, disse-lhes: Em verdade, vós bebereis o cálice que eu beber, e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado;
Tiago bebeu o mesmo cálice, quando foi morto a espada por causa do nome de Jesus(Atos 12:2). E João passou por várias prisões , inclusive foi em uma que escreveu o livro de Apocalipse.
Fazer as mesmas obras que Jesus é acima de tudo realizar a vontade do Pai que está no céu, e isso está muito além de operar grandes sinais, apesar que os grandes milagres também são obras de Deus, mas primeiro devemos buscar o reino de Deus e toda a sua justiça e as demais coisas nos serão acrescentadas (Mateus 6:33).
Devemos pensar nisso quando pregarmos a palavra aos perdidos. Eu já vi pessoas que foram buscar salvação , por estarem muito perto da morte, e foram curadas. E outras que buscavam só a cura, deixaram de ganhar a salvação.
E foi exatamente para nos trazer salvação que Jesus nasceu e morreu na cruz do cálvario. Isaías 53 diz que ele levou sobre Si os nossos pecados. E em Mateus 1:21 está escrito:
E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
26 de maio de 2011
14 de maio de 2011
UM CHAMADO ESPECIAL
Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta. Zacarias 9:9.
Em Lucas 19 28-38 temos o cumprimento desta profecia que data de aproximadamente 530 a.c. É interessante que para seu cumprimento, o Senhor necessitou de um servo muito incomum, um jumentinho.
Fico imaginando quantos jumentinhos nasceram naqueles dias em Jerusalém. Mas esse burrinho já veio ao mundo com uma missão especial, transportar Jesus, o filho de Deus, para ser adorado como rei, pelas ruas de Jerusalém.
A palavra nos diz que ele estava preso entre dois caminhos (Marcos 11:2), que tinha dono e ainda não havia sido montado por nenhum homem. Podemos concluir ainda pelo que está escrito em Mateus 21:2 que era muito jovem, pois estava junto a sua mãe.
Jesus enviou dois discípulos até ele com uma ordem explícita: soltai-o e trazei-o...eu preciso dele (Lucas 19:30,31).
Este texto me fascina, porque já me senti assim, presa por convenções humanas que me impediam de servir ao Senhor com liberdade.
Fico imaginando quantos "burrinhos" são chamados em nossos dias. Pessoas que estavam presas, debaixo da autoridade e do poder de sátanas, sem saber que caminho seguir. Como aquele jumentinho, muitos são chamados desde o ventre da mãe para realizarem projetos que já estava há muito tempo no coração de Deus. E chegando a hora, o Senhor envia seu servo, juntamente com o Espírito Santo, e com a sua palavra os liberta dos laços, das cadeias que que os prendem, e diz: venha até a mim, Eu vou fazer de voce pescador de homens.
Sátanas, até que gostaria, mas não pode impedir que sejamos soltos. Jesus já pagou um alto preço por nossas vidas e só depende de nós escolhermos o caminho que nos conduzirá ao centro da sua boa, perfeita e agradável vontade.
Como os dois discípulos levaram o burrinho até Jesus, somos levados a sua presença pelos seus servos que nos pregam a palavra e pelo Espírito que nos convence do pecado.
Recebemos sobre nós, suas vestes, ou seja os dons do Espírito Santo(Lucas24:49). Somos revestidos da armadura de Deus e da couraça da justiça, como diz o apóstolo Paulo em Efésio 6:10-20.
Aquele burrinho, nunca havia sido montado antes por ninguém, não tinha sido adestrado, portanto seria do seu natural pular, dar coices, empacar, não aceitar que alguém o montasse. Mas ao contrário, ele obedece ao chamado do seu criador e dócilmente transportau Jesus em meio a uma multidão que o aclamava como Rei e Senhor. A partir desse momento só Jesus aparece, apesar do burrinho ser parte importante para o cumprimento da profecia, a glória(Jesus) que ele transportava era de Deus.
Eu glorifico a Deus, pelas vidas que são chamadas para levarem o nome de Jesus e presenta-lo como Deus e Senhor em todos os continentes da terra. As grandes metrópoles, lugares pouco habitados, lugares de grande miséria e muitos perigos. Quero expressar aqui a minha admiração e gratidão aos missionários que levam o nome de Jesus a lugares, que a maioria não querem ou não podem ir. Eles arriscam suas vidas para pregarem a palavra de Deus à pessoas que não podem dar nada em troca, e com muito esforço e renuncia pessoal, lhes apresentam o reino de Deus.
São homens e mulheres dos quais o mundo não é digno, como é mencionado no livro de Hebreus 11:38. Que pela fé estão vencendo reinos, praticando a justiça, alcançando promessas, fechando as bocas de leões, apagando a força do fogo, escapando do fio da espada, tirando força da fraqueza, se esforçando na batalha, colocando em fuga o exército dos estranhos, nesse caso o exército de sátanas.(Hebreus 11:33-35)
No versículo 16 de Hebreus tem uma promessa: ...Por isso Deus não se envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.
Mas infezmente temos o outro lado, os que estão transportando o nome de Jesus apenas para receberem glória, fama e poder (dinheiro).
Tempos atraz, estava em viagem e procurei um lugar para assistir ao culto, fiquei indignada com a capacidade de um pregador em usar a palavra de Deus, para pressionar uma igreja de pessoas humildes a darem mais dinheiro, com a promessas que o Senhor as faria prosperar muito financeiramente, ele dizia: ser rico não é pecado, e até o burrinho em que Jesus montou era 0 Km, se bem que eu prefiro um jatinho a um burrinho.
Insensato, ser rico não é pecado, mas o amor ao dinheiro é idolatria e usar a palavra de Deus como uma arma psicológica para roubar e matar ao pobre e necessitado é com certeza atrair a ira e a condenação eterna para si.
Bem nos alertou o Apóstolo Pedro com a seguinte profecia:
E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. (2 Pedro 2:3)
Outro dia vendo um filme de gangster, o chefão referindo-se ao seu inimigo que o roubara dizia: O que ele não entende é que paguei um alto preço por esse dinheiro, "um preço eterno", dei a minha própria alma em troca.
Talvez seja isso que muitos que comercializam a palavra, não estejam entendendo, acreditam que podem servir a dois senhores, a Jesus e ao dinheiro, mas Jesus já nos alertou que aonde estiver o nosso tesouro, ai estará também o nosso coração(Mateus6:21,24).
Quero deixar minha palavra em especial para voce que ainda se encontra entre dois caminhos, mas sabe que o Senhor o está chamando. Jesus já pagou o preço da sua redenção. A única coisa que o Senhor nos pede é o nosso coração, como está escrito no versículo mencionado acima, se o nosso coração estiver em Jesus, significa que Ele é o nosso bem maior, que amamos a Deus sobre todas as coisas, e pode ter certeza ele suprirá todas as suas necessidades.
Ajudar a obra de Deus, deve ser por amor e reconhecimento que para que se cumpra o ide, anunciai e fazei discipulos, é necessário recursos financeiros, mas não se esqueça nunca, que o preço que Jesus pagou para te libertar foi muito alto e jamais poderá ser pago com moeda alguma deste mundo.
Leia as escrituras, acredite e confesse suas promessas e saiba que abençoar aos filhos a quem ama, faz parte do carater de Deus.
A filha de Sião se alegrou com seu rei, que veio até ela justo, salvo e pobre, montado sobre um jumentinho.
E nós, nesse tempo que se chama hoje, aguardamos o cumprimento de uma outra profecia que nos afirma que Jesus, agora glorificado voltará, virá sobre as nuvens com poder e grande glória e todo o olho o verá e nos chamará dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus (Mateus24:30,31) e subiremos e habitaremos eternamente com Ele, na Santa Cidade, a Nova Jerusalém (apocalipse 21).
E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus (Ap.21:2,3)
Em Lucas 19 28-38 temos o cumprimento desta profecia que data de aproximadamente 530 a.c. É interessante que para seu cumprimento, o Senhor necessitou de um servo muito incomum, um jumentinho.
Fico imaginando quantos jumentinhos nasceram naqueles dias em Jerusalém. Mas esse burrinho já veio ao mundo com uma missão especial, transportar Jesus, o filho de Deus, para ser adorado como rei, pelas ruas de Jerusalém.
A palavra nos diz que ele estava preso entre dois caminhos (Marcos 11:2), que tinha dono e ainda não havia sido montado por nenhum homem. Podemos concluir ainda pelo que está escrito em Mateus 21:2 que era muito jovem, pois estava junto a sua mãe.
Jesus enviou dois discípulos até ele com uma ordem explícita: soltai-o e trazei-o...eu preciso dele (Lucas 19:30,31).
Este texto me fascina, porque já me senti assim, presa por convenções humanas que me impediam de servir ao Senhor com liberdade.
Fico imaginando quantos "burrinhos" são chamados em nossos dias. Pessoas que estavam presas, debaixo da autoridade e do poder de sátanas, sem saber que caminho seguir. Como aquele jumentinho, muitos são chamados desde o ventre da mãe para realizarem projetos que já estava há muito tempo no coração de Deus. E chegando a hora, o Senhor envia seu servo, juntamente com o Espírito Santo, e com a sua palavra os liberta dos laços, das cadeias que que os prendem, e diz: venha até a mim, Eu vou fazer de voce pescador de homens.
Sátanas, até que gostaria, mas não pode impedir que sejamos soltos. Jesus já pagou um alto preço por nossas vidas e só depende de nós escolhermos o caminho que nos conduzirá ao centro da sua boa, perfeita e agradável vontade.
Como os dois discípulos levaram o burrinho até Jesus, somos levados a sua presença pelos seus servos que nos pregam a palavra e pelo Espírito que nos convence do pecado.
Recebemos sobre nós, suas vestes, ou seja os dons do Espírito Santo(Lucas24:49). Somos revestidos da armadura de Deus e da couraça da justiça, como diz o apóstolo Paulo em Efésio 6:10-20.
Aquele burrinho, nunca havia sido montado antes por ninguém, não tinha sido adestrado, portanto seria do seu natural pular, dar coices, empacar, não aceitar que alguém o montasse. Mas ao contrário, ele obedece ao chamado do seu criador e dócilmente transportau Jesus em meio a uma multidão que o aclamava como Rei e Senhor. A partir desse momento só Jesus aparece, apesar do burrinho ser parte importante para o cumprimento da profecia, a glória(Jesus) que ele transportava era de Deus.
Eu glorifico a Deus, pelas vidas que são chamadas para levarem o nome de Jesus e presenta-lo como Deus e Senhor em todos os continentes da terra. As grandes metrópoles, lugares pouco habitados, lugares de grande miséria e muitos perigos. Quero expressar aqui a minha admiração e gratidão aos missionários que levam o nome de Jesus a lugares, que a maioria não querem ou não podem ir. Eles arriscam suas vidas para pregarem a palavra de Deus à pessoas que não podem dar nada em troca, e com muito esforço e renuncia pessoal, lhes apresentam o reino de Deus.
São homens e mulheres dos quais o mundo não é digno, como é mencionado no livro de Hebreus 11:38. Que pela fé estão vencendo reinos, praticando a justiça, alcançando promessas, fechando as bocas de leões, apagando a força do fogo, escapando do fio da espada, tirando força da fraqueza, se esforçando na batalha, colocando em fuga o exército dos estranhos, nesse caso o exército de sátanas.(Hebreus 11:33-35)
No versículo 16 de Hebreus tem uma promessa: ...Por isso Deus não se envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.
Mas infezmente temos o outro lado, os que estão transportando o nome de Jesus apenas para receberem glória, fama e poder (dinheiro).
Tempos atraz, estava em viagem e procurei um lugar para assistir ao culto, fiquei indignada com a capacidade de um pregador em usar a palavra de Deus, para pressionar uma igreja de pessoas humildes a darem mais dinheiro, com a promessas que o Senhor as faria prosperar muito financeiramente, ele dizia: ser rico não é pecado, e até o burrinho em que Jesus montou era 0 Km, se bem que eu prefiro um jatinho a um burrinho.
Insensato, ser rico não é pecado, mas o amor ao dinheiro é idolatria e usar a palavra de Deus como uma arma psicológica para roubar e matar ao pobre e necessitado é com certeza atrair a ira e a condenação eterna para si.
Bem nos alertou o Apóstolo Pedro com a seguinte profecia:
E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita. (2 Pedro 2:3)
Outro dia vendo um filme de gangster, o chefão referindo-se ao seu inimigo que o roubara dizia: O que ele não entende é que paguei um alto preço por esse dinheiro, "um preço eterno", dei a minha própria alma em troca.
Talvez seja isso que muitos que comercializam a palavra, não estejam entendendo, acreditam que podem servir a dois senhores, a Jesus e ao dinheiro, mas Jesus já nos alertou que aonde estiver o nosso tesouro, ai estará também o nosso coração(Mateus6:21,24).
Quero deixar minha palavra em especial para voce que ainda se encontra entre dois caminhos, mas sabe que o Senhor o está chamando. Jesus já pagou o preço da sua redenção. A única coisa que o Senhor nos pede é o nosso coração, como está escrito no versículo mencionado acima, se o nosso coração estiver em Jesus, significa que Ele é o nosso bem maior, que amamos a Deus sobre todas as coisas, e pode ter certeza ele suprirá todas as suas necessidades.
Ajudar a obra de Deus, deve ser por amor e reconhecimento que para que se cumpra o ide, anunciai e fazei discipulos, é necessário recursos financeiros, mas não se esqueça nunca, que o preço que Jesus pagou para te libertar foi muito alto e jamais poderá ser pago com moeda alguma deste mundo.
Leia as escrituras, acredite e confesse suas promessas e saiba que abençoar aos filhos a quem ama, faz parte do carater de Deus.
A filha de Sião se alegrou com seu rei, que veio até ela justo, salvo e pobre, montado sobre um jumentinho.
E nós, nesse tempo que se chama hoje, aguardamos o cumprimento de uma outra profecia que nos afirma que Jesus, agora glorificado voltará, virá sobre as nuvens com poder e grande glória e todo o olho o verá e nos chamará dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus (Mateus24:30,31) e subiremos e habitaremos eternamente com Ele, na Santa Cidade, a Nova Jerusalém (apocalipse 21).
E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. E ouvi uma grande voz do céu, que dizia: Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles, e será o seu Deus (Ap.21:2,3)
5 de maio de 2011
MÃE ...PENSANDO EM TI POSSO ENTENDER A DEUS!
OBRIGADO
Obrigado porque tiveste na tua vida um lugar para a minha vida, renunciando a tantas coisas boas que poderias ter saboreado. Porque – mais do que isso – fizeste da tua vida um lugar para a minha. E de muitas maneiras morreste para que eu pudesse viver.
Porque não eras corajosa, mas tiveste a coragem de embarcar numa aventura que sabias não ter retorno.
Porque não fizeste as contas para avaliar se a minha chegada era conveniente: abriste simplesmente os braços quando eu vim.
Porque não só me aceitaste como era, como estavas disposta a aceitar-me fosse eu como fosse. Porque dirias “o meu filhinho” mesmo que eu tivesse nascido deformado e me contarias histórias ainda que eu tivesse nascido sem orelhas. E me levarias ao colo mesmo que eu fosse leproso. E, mesmo com tudo isso, me mostrarias com orgulho às tuas amigas. Porque seria sempre o teu bebe lindo.
Devo-te isso, embora não tenha acontecido, porque o farias.
Obrigado porque não tiveste tempo para visitar as capitais da Europa. Porque as tuas amigas usavam um perfume de melhor qualidade que o teu. Porque, sendo mulher, chegaste a esquecer-te de que havia a moda.
Porque não te deixei dormir e estavas sorridente no dia seguinte. Porque foste muitas vezes trabalhar com manchas de leite na blusa. Porque me sossegaste dizendo “não chores, filho, que a mãe está aqui”, e estar no teu regaço era tão seguro como dormir na palma da mão de Deus.
Obrigado porque é pensando em ti que posso entender Deus.
Obrigado porque não tiveste vergonha de mim quando eu fazia birras nos museus, ou me enfiava debaixo da mesa do restaurante porque queria comer um gelado antes da refeição. E porque suportaste que eu, na adolescência, tivesse vergonha de que os meus amigos me vissem contigo na rua.
Obrigado porque fizeste de costureira e aprendeste a fazer bolos. Porque fizeste roupas e máscaras para as festas da escola. Porque passaste uma boa parte dos fins de semana a ver jogos de rugby ou de futebol para que – quando eu perguntasse “viste-me, mãe, viste-me?” – pudesses responder com sinceridade e orgulho “é claro que te vi!”.
Obrigado por o teu coração ser do tamanho de me teres dado irmãos. Como eu seria pobre se não os tivesse!
Obrigado pelas lágrimas que choraste e nunca cheguei a saber que choraste.
Obrigado porque me ralhaste quando me portei mal nas lojas, quando bati os pés com teimosia, quando “roubei” batatas fritas antes de o jantar estar servido, quando atirei a roupa suja para um canto do quarto. Obrigado por me teres mandado para a escola quando não me apetecia e inventava desculpas. E por me teres mandado fazer tarefas da casa que tu farias bem melhor e muito mais depressa.
Obrigado por teres mantido a calma quando eu num dia de chuva fui consertar a bicicleta para a cozinha, ou quando arranjei uma namorada de cabelo verde…
Obrigado por teres querido conhecer os meus amigos, e por todas as vezes que não me deixaste sair à noite sem saberes muito bem com quem ia e onde ia.
Obrigado porque eu cresci e o teu coração parece ter também crescido. Porque me deste coragem. Porque aprovaste as minhas escolhas, e te mantiveste a meu lado apesar de ter passado a haver a distância. Porque levantas a cabeça – mesmo sabendo que eu estou muito longe – quando vais na rua e ouves alguém da multidão chamar: “mãe!”.
Obrigado por guardares como tesouros os desenhos que fiz para ti na escola quando era, como hoje, o Dia da Mãe. E por ficares à janela a ver partir o carro, quando me vou embora, comovendo-te com os meus sinais de luzes.
Obrigado – já agora… – por não teres esquecido quais são os meus pratos favoritos; por o sótão da tua casa poder ser uma extensão do sótão da minha casa; por teres ainda no mesmo lugar a lata dos biscoitos…
Paulo Geraldo
http://belostextos.aaldeia.net/
Obrigado porque tiveste na tua vida um lugar para a minha vida, renunciando a tantas coisas boas que poderias ter saboreado. Porque – mais do que isso – fizeste da tua vida um lugar para a minha. E de muitas maneiras morreste para que eu pudesse viver.
Porque não eras corajosa, mas tiveste a coragem de embarcar numa aventura que sabias não ter retorno.
Porque não fizeste as contas para avaliar se a minha chegada era conveniente: abriste simplesmente os braços quando eu vim.
Porque não só me aceitaste como era, como estavas disposta a aceitar-me fosse eu como fosse. Porque dirias “o meu filhinho” mesmo que eu tivesse nascido deformado e me contarias histórias ainda que eu tivesse nascido sem orelhas. E me levarias ao colo mesmo que eu fosse leproso. E, mesmo com tudo isso, me mostrarias com orgulho às tuas amigas. Porque seria sempre o teu bebe lindo.
Devo-te isso, embora não tenha acontecido, porque o farias.
Obrigado porque não tiveste tempo para visitar as capitais da Europa. Porque as tuas amigas usavam um perfume de melhor qualidade que o teu. Porque, sendo mulher, chegaste a esquecer-te de que havia a moda.
Porque não te deixei dormir e estavas sorridente no dia seguinte. Porque foste muitas vezes trabalhar com manchas de leite na blusa. Porque me sossegaste dizendo “não chores, filho, que a mãe está aqui”, e estar no teu regaço era tão seguro como dormir na palma da mão de Deus.
Obrigado porque é pensando em ti que posso entender Deus.
Obrigado porque não tiveste vergonha de mim quando eu fazia birras nos museus, ou me enfiava debaixo da mesa do restaurante porque queria comer um gelado antes da refeição. E porque suportaste que eu, na adolescência, tivesse vergonha de que os meus amigos me vissem contigo na rua.
Obrigado porque fizeste de costureira e aprendeste a fazer bolos. Porque fizeste roupas e máscaras para as festas da escola. Porque passaste uma boa parte dos fins de semana a ver jogos de rugby ou de futebol para que – quando eu perguntasse “viste-me, mãe, viste-me?” – pudesses responder com sinceridade e orgulho “é claro que te vi!”.
Obrigado por o teu coração ser do tamanho de me teres dado irmãos. Como eu seria pobre se não os tivesse!
Obrigado pelas lágrimas que choraste e nunca cheguei a saber que choraste.
Obrigado porque me ralhaste quando me portei mal nas lojas, quando bati os pés com teimosia, quando “roubei” batatas fritas antes de o jantar estar servido, quando atirei a roupa suja para um canto do quarto. Obrigado por me teres mandado para a escola quando não me apetecia e inventava desculpas. E por me teres mandado fazer tarefas da casa que tu farias bem melhor e muito mais depressa.
Obrigado por teres mantido a calma quando eu num dia de chuva fui consertar a bicicleta para a cozinha, ou quando arranjei uma namorada de cabelo verde…
Obrigado por teres querido conhecer os meus amigos, e por todas as vezes que não me deixaste sair à noite sem saberes muito bem com quem ia e onde ia.
Obrigado porque eu cresci e o teu coração parece ter também crescido. Porque me deste coragem. Porque aprovaste as minhas escolhas, e te mantiveste a meu lado apesar de ter passado a haver a distância. Porque levantas a cabeça – mesmo sabendo que eu estou muito longe – quando vais na rua e ouves alguém da multidão chamar: “mãe!”.
Obrigado por guardares como tesouros os desenhos que fiz para ti na escola quando era, como hoje, o Dia da Mãe. E por ficares à janela a ver partir o carro, quando me vou embora, comovendo-te com os meus sinais de luzes.
Obrigado – já agora… – por não teres esquecido quais são os meus pratos favoritos; por o sótão da tua casa poder ser uma extensão do sótão da minha casa; por teres ainda no mesmo lugar a lata dos biscoitos…
Paulo Geraldo
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