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21 de novembro de 2012

A PAZ DO SENHOR

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (João 14:27). Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.  (João 14:27).

Paz,  uma palavra proclamada aos quatro cantos da terra, em todas as línguas, tribos e nações.  É almejada por todos os seres humanos, sendo que muitos tentam alcança-la pela força, através das guerras, como por exemplo, os líderes da maioria das nações, que estão sempre preocupados com o poder bélico, mesmo quando pregam paz. Porém a verdadeira paz, que deve estar abrigada nos corações,  para que daí flua e alcance aos que estiverem ao redor,  não é tão comum assim.  Na maior parte das vezes, a paz não passa de um belo substantivo abstrato, empregado em discursos, canções, prosas,  versos e nas manifestações contra os vários tipos de violência presentes na maior parte dos relacionamentos humanos.
Mas há um tipo de paz  que é prometida por Deus,  que permeia toda a sua palavra,  e que vai além de um sentimento de calma,  e tranquilidade.  Essa paz que vem do Senhor, é um dom espiritual concedido aos  que são filhos de Deus, e que não andam segundo a vontade da carne, mas segundo o Espírito.   Jesus deixou claro essa verdade quando disse: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou (João 14:27).  Mas há uma outra passagem nos evangelhos que nos revela  quão profunda e espiritual é essa paz.   Em Lucas 10:5,6, quando Jesus fala para os seus discípulos:    Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz seja com esta casa. E se ali houver um filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; e se não, voltará para vós.  Esse  versículo nos ensina que a paz que o Senhor nos da,  pode ser  ministrada à outras vidas. Ele disse que a nossa paz repousará sobre os filhos da paz, ou voltará para nós,  portanto ele não está falando apenas de um sentimento, ou de um estado momentâneo de espírito.  É muito importante  conhecermos essa verdade, já que habitamos um mundo sem paz, que por qualquer motivo banal já se promove a guerra.  Vivemos dias bastante semelhantes ao que o salmista descreve:   Há muito que eu habito com aqueles que odeiam a paz.  Eu sou pela paz; mas quando falo, eles são pela guerra (Salmo 120:5,6).
Tenho aprendido que podemos mudar situações do nosso dia a dia, usando esse conhecimento,  e pela fé,  ministrar essa paz que recebemos do Senhor.  Sempre que houver uma situação de conflito, seja em nossa casa, com nossos filhos, cônjuges, irmãos, na empresa na qual trabalhamos, na escola, na universidade, enfim, aonde houver a ação do inimigo, utilizando vidas para nos atribular,   podemos, pela fé estabelecer a paz, que repousará sobre naqueles que forem “filhos da paz”,   ainda que  não tenham chegado ao conhecimento do evangelho da paz, serão alcançados pelo Espírito Santo, e na paz deles, nós teremos paz (Jeremias 29:7).   
E por que a nossa paz repousará sómente sobre os filhos da paz?   Porque nem todos podem receber a paz do Senhor.  A paz que o mundo oferece para os seus seguidores é totalmente diferente da paz promovida pela  palavra de Deus em nós.  Para os filhos do mundo,  paz é a total ausência de guerra, e de conflitos; é na verdade a conquista da plena vontade e do conforto carnal.  Podemos inclusive,  colocar em dúvida se esse estado de espírito é mesmo paz,  pois em Isaías 48:22 / 57:21,  o Senhor afirma que o ímpio não tem paz.
Assim concluímos que o mundo não pode obter a verdadeira paz,  porque não conhece o caminho da paz (Romanos 3:17),  vive longe de Deus, que é em si próprio a essência da paz,  tanto que um dos nomes de redenção de Deus é Jeová Shalom,  “O Senhor nossa paz”(Juízes 6:23,24), e Jesus é chamado o “Príncipe da paz” (Isaías 9:6), que levou sobre si, o castigo que nos traz a paz (Isaías 53:5). Jesus através da cruz,  nos justificou e nos reconciliou com o pai,  e fez com que voltássemos a ter paz com Deus (Romanos 5:1).  
Mas será que temos vivido plenamente essa paz que  vem do Senhor?   Uma paz que é tão marcante ao ponto de Jesus dormir em meio a tempestade, e Paulo e Silas cantarem louvores quando estavam trancafiados em um cárcere (Atos 16:25). Será que podemos viver essa paz  nos dias atuais, diante dos contextos da vida moderna, tão conturbada?   Satanás investe pesado usando situações e pessoas para atormentar e tirar a paz dos filhos de Deus.  Levanta mensageiros para alfinetá-los tão seguidamente, que muitos terminam se esquecendo a qual Espírito pertencem, e acabam aderindo a guerra sugerida pelo diabo.  Minando a nossa paz, ele aos poucos vai infiltrando a angústia na nossa alma,  a tribulação na mente, até tornar  inoperante o poder do Espírito Santo. Então ele conclui sua ciranda acrescentando depressões e muitas doenças psicossomáticas, que escraviza o cristão, que ainda que não perca a salvação, viverá de maneira infrutífera e infeliz, e sem a maravilhosa paz do Senhor, que é um direito nosso.
Eu estou certa que o alvo de satanás para nos tirar a paz,  é a nossa mente ou a nossa alma que é o lugar das nossas emoções, do nosso entendimento, das nossas decisões.  Algumas pessoas ficam tão reféns do inimigo nessa área que perdem o controle sobre os próprios pensamentos.  Passam a ter constantemente a mente atribulada por pensamentos teatrais.  Trazem o passado de volta, dramatizam desejos de vingança, e até acreditam que seria assim  a justiça de Deus em seu favor.  Alguns até se tornam assassinos, quando dão liberdade aos pensamentos e imaginam um fim cruel e dramático para os seus inimigos.  Jesus disse que aqueles que desejarem uma mulher apenas no pensamento, já cometeu adultério, certamente  também os que imaginam a morte para alguém, se fazem assassinos diante de Deus. (Mateus 5:28).
Portanto nós somos responsáveis pelos nossos pensamentos de guerra ou de paz,  e devemos vigiar constantemente contra o lixo que satanás lança em nossas mentes.  Precisamos adquirir o habito de conversar com a nossa alma,  deixando sempre bem claro a nossa escolha, em relação aos nossos pensamentos, que devem ser em conformidade com a palavra de Deus. Por exemplo:  O diabo traz a nossa memória a ofensa que alguém cometeu contra nós,  e logo ativa a autocomiseração para nos levar a dramatizar todo aquele sofrimento, e a pensar em uma maneira de  punição contra aquela vida, que deixe bem claro que Deus agiu em nosso favor.  Devemos imediatamente falar para nossa alma:   Não. Eu não quero mais pensar nesse assunto. Eu já perdoei essa vida e a liberei para ser abençoada, inclusive com a salvação.   Quando agimos assim, estamos estabelecendo nosso posicionamento segundo a palavra para com a nossa própria alma, que é o poder da carne, que opera em nós, e que se opõe contra o Espírito.  Jesus disse que a carne é fraca. Ela  é inclinada para as coisas do mundo, e deve ser submetida, por nós,  ao poder do espírito,  que está pronto, livre do pecado,  que é a nossa parte  que se comunica com Deus (Mateus 26:41).  Jesus nos mandou orar e vigiar, porque é exatamente em nossa mente que satanás trabalha, aproveitando-se  dessa nossa fraqueza carnal, mas podemos vence-lo pelo poder da cruz,  e do sangue de Jesus, que nos capacitou a resistir ao diabo e nos deu autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada nos fará dano algum (Lucas 10:19).
Portanto para termos uma paz perfeita, necessitamos ser mais que ouvintes da palavra de Deus, devemos ser praticantes,  e submetermos  as nossas mentes e as nossas emoções ao  “está escrito”, sempre resistindo ao poder maligno, sabendo que não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes (Efésio 6:12).  São esses poderes que investem na tentativa de arrebatar a nossa paz, mas satanás só estabelece seu domínio, aonde não encontra resistência fiada no poder do nome de Jesus.  Mas se a nossa alma estiver cheia da palavra e do poder de Deus, com certeza também a paz do Senhor que excede todo entendimento, será abundante em nosso interior (Filipenses 4:7). E ainda que estejamos em meio a lutas,   essa paz guardará os nossos pensamentos da ação maligna e alcançará os filhos da paz que estiverem ao nosso redor.
E o Deus de paz em breve esmagará a Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco (Romanos 16:20) .

 

 

 

 

 

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