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25 de novembro de 2012

POTESTADES DO AR


 

Pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes (Efésios 6:12).
Um dia,  entre o final do outono e o início do inverno, eu olhei pela minha janela e tomei um susto, tamanha era a nuvem negra que cobria o céu.  Mais tarde assistindo ao noticiário da televisão, soube que essa nuvem cobriu toda a cidade de São Paulo,  mas apesar da nuvem tão ameaçadora, a tempestade prometida não veio, nem mesmo uma chuva fraca caiu naquele dia.   O interessante é que pouco tempo antes, uma amiga, irmã em Cristo havia me ligado contando uma visão que  tivera, na qual viu a cidade de São Paulo debaixo de uma densa e negra nuvem.   Apesar da cidade até então não apresentar maiores problemas, recebemos a revelação da necessidade de orarmos por ele, ainda que não soubessemos exatamente a que se referia aquela visão.
No momento a cidade está debaixo de uma tempestade do mal,  sendo assolada por uma onda terrível de assassinatos, que começou primeiro contra os policiais, e agora atinge também a população,  que por sua vez anda amedrontada, inclusive porque a mídia tem divulgado os fatos com muito sensacionalismo, aumentando assim o pânico dos cidadãos que necessita transitar, principalmente a noite por São Paulo. Como muitos, também reconheço  que as autoridades competentes não estão agindo com o rigor necessário para refrear a ação dos criminosos que agem a vontade sem temer nenhuma represália que no sentido de se fazer justiça e trazer de volta a paz e a segurança,  aos policiais que estão sendo caçados e mortos, como a animais,  e aos cidadãos que  estão pagando o preço do descaso de governantes sem preparo para atuarem em situação de guerra.
Mas como cristãos, também devemos levar em consideração a questão espiritual, sabendo que não é contra a carne e sangue que temos que lutar, mas contra poderes espirituais da maldade, que se levantam para matar, roubar e destruir.  É comum se ouvir falar da influencia dos demônios em pessoas, que as leva a praticarem atos de violência,  imoralidades e crueldade.  Mas poucos acreditam,  quando atribuímos à influencia demoníaca, assolações  como essa que está atuando em São Paulo,  que desestabiliza cidades e até países, agindo na mente de um grande número de pessoas,  que são levadas a implantarem o caos e o derramamento de sangue.  É como se fossem lideradas por alguém com uma grande capacidade de manipulação,  levando-as a falarem uma mesma língua, e a unirem-se em torno de um mesmo objetivo, desafiando sistemas, autoridades,  que por sua vez parecem incapazes de reagirem.   
Para a maioria dos cristãos, é mais fácil criticar as autoridades,  e como qualquer cidadão,  protestar exigindo soluções imediatas, não levando em conta que as potestades, as hostes espirituais, só serão vencidas na autoridade do nome de Jesus .  Um bom exemplo bíblico dessa ação demoníaca que atua em uma comunidade,  é a história do gadareno, relatada em Marcos 5:1-20,  que era habitado por uma legião de demônios, que quando foram expulsos  suplicaram  á Jesus que não os enviasse para fora “da região” (ves.10).  A influencia desses demônios era tão grande nos habitantes daquele lugar, que quando o povo viu o aquele homem liberto, e souberam a respeito do que aconteceu com os porcos, ao invés de se achegarem à Jesus, rogaram para que ele se  retirasse dos seus termos (vers.17).  Mas Jesus, embora tivesse sido rejeitado, não os abandonou ao domínio de satanás,  deixou o homem, agora liberto, incumbido de anunciar as maravilhas que Deus operara na sua vida aos seus parentes e conhecidos. Apenas um homem liberto por Jesus, anunciou o poder de Deus, que quebra cadeias e liberta os oprimidos do diabo.
Ao contrário, o número de igrejas evangélicas em São Paulo é muito grande, e o Senhor diz:   se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se desviar dos seus maus caminhos, então eu ouvirei do céu, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra (2 Crônicas 7:14).
Nós como povo de Deus, podemos ministrar a paz do Senhor,  e na autoridade do nome de Jesus estabelecer o domínio espiritual do bem nessa cidade, orando em todo o tempo, seja de maneira individual, ou nos cultos com toda a igreja reunida, nos grupos familiares (células), enfim, precisamos orar, crendo que a paz é vontade de Deus para o seu povo. Também devemos orar por aqueles que estão sendo instrumento do diabo, até mesmo porque muitos desses que estão sendo usados pelo inimigo para gerar toda essa violência, são filhos da paz,  pessoas com chamado para a salvação, muitos são até  filhos de crentes, que necessitam serem alcançados, como foram os gadarenos que ouviram sobre o poder de Deus, anunciado por aquele que foi liberto,  e ficaram admirados (Vers.20).  Certamente eles andavam debaixo de influencias demoníacas porque não conheciam o poder de Deus. 
Existem muitos grupos que realizam um trabalho sério de interseção, não só por São Paulo, mas por todo o Brasil, inclusive na igreja aonde eu congrego tem um grupo chamado “Mulheres intercessoras”,  que há muito tempo oram constante pela nossa cidade e pelo Brasil como um todo. Mas no momento precisamos atentar para uma necessidade urgente, porque a propagação desse mal já ultrapassou as fronteiras entre estados e tem se propagado com erva daninha.   Outro dia, quando eu orava sobre isso,  abri a bíblia e os meus olhos foram direto no versículo de Salmos 92:7 que diz:  Quando os ímpios brotam como a erva, e florescem todos os que praticam a iniquidade, é para serem destruídos para sempre.
A igreja como sal da terra e luz do mundo não pode ficar passiva diante de problemas como esse. Possuímos armas espirituais e um general infalível que nos conduzirá em vitória para conquistarmos os territórios onde o inimigo tem dominando,  e implantarmos ali o reino de Deus. Vamos juntos pelo poder da fé,  dissipar as nuvens negras e ameaçadoras que cobrem essa cidade,  sabendo que pelos justos que aqui habitam, o Senhor dos Exércitos a preservará da destruição (Gêneses 18:26),  e ouvirá nosso clamor pela paz, porque na paz de São Paulo, nós o povo de Deus, também teremos paz.
E procurai a paz da cidade, para a qual fiz que fôsseis levados cativos, e orai por ela ao Senhor: porque na sua paz vós tereis paz (Jeremias 29:7).

 

21 de novembro de 2012

A PAZ DO SENHOR

Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize. (João 14:27). Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; eu não vo-la dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.  (João 14:27).

Paz,  uma palavra proclamada aos quatro cantos da terra, em todas as línguas, tribos e nações.  É almejada por todos os seres humanos, sendo que muitos tentam alcança-la pela força, através das guerras, como por exemplo, os líderes da maioria das nações, que estão sempre preocupados com o poder bélico, mesmo quando pregam paz. Porém a verdadeira paz, que deve estar abrigada nos corações,  para que daí flua e alcance aos que estiverem ao redor,  não é tão comum assim.  Na maior parte das vezes, a paz não passa de um belo substantivo abstrato, empregado em discursos, canções, prosas,  versos e nas manifestações contra os vários tipos de violência presentes na maior parte dos relacionamentos humanos.
Mas há um tipo de paz  que é prometida por Deus,  que permeia toda a sua palavra,  e que vai além de um sentimento de calma,  e tranquilidade.  Essa paz que vem do Senhor, é um dom espiritual concedido aos  que são filhos de Deus, e que não andam segundo a vontade da carne, mas segundo o Espírito.   Jesus deixou claro essa verdade quando disse: Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou (João 14:27).  Mas há uma outra passagem nos evangelhos que nos revela  quão profunda e espiritual é essa paz.   Em Lucas 10:5,6, quando Jesus fala para os seus discípulos:    Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: Paz seja com esta casa. E se ali houver um filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; e se não, voltará para vós.  Esse  versículo nos ensina que a paz que o Senhor nos da,  pode ser  ministrada à outras vidas. Ele disse que a nossa paz repousará sobre os filhos da paz, ou voltará para nós,  portanto ele não está falando apenas de um sentimento, ou de um estado momentâneo de espírito.  É muito importante  conhecermos essa verdade, já que habitamos um mundo sem paz, que por qualquer motivo banal já se promove a guerra.  Vivemos dias bastante semelhantes ao que o salmista descreve:   Há muito que eu habito com aqueles que odeiam a paz.  Eu sou pela paz; mas quando falo, eles são pela guerra (Salmo 120:5,6).
Tenho aprendido que podemos mudar situações do nosso dia a dia, usando esse conhecimento,  e pela fé,  ministrar essa paz que recebemos do Senhor.  Sempre que houver uma situação de conflito, seja em nossa casa, com nossos filhos, cônjuges, irmãos, na empresa na qual trabalhamos, na escola, na universidade, enfim, aonde houver a ação do inimigo, utilizando vidas para nos atribular,   podemos, pela fé estabelecer a paz, que repousará sobre naqueles que forem “filhos da paz”,   ainda que  não tenham chegado ao conhecimento do evangelho da paz, serão alcançados pelo Espírito Santo, e na paz deles, nós teremos paz (Jeremias 29:7).   
E por que a nossa paz repousará sómente sobre os filhos da paz?   Porque nem todos podem receber a paz do Senhor.  A paz que o mundo oferece para os seus seguidores é totalmente diferente da paz promovida pela  palavra de Deus em nós.  Para os filhos do mundo,  paz é a total ausência de guerra, e de conflitos; é na verdade a conquista da plena vontade e do conforto carnal.  Podemos inclusive,  colocar em dúvida se esse estado de espírito é mesmo paz,  pois em Isaías 48:22 / 57:21,  o Senhor afirma que o ímpio não tem paz.
Assim concluímos que o mundo não pode obter a verdadeira paz,  porque não conhece o caminho da paz (Romanos 3:17),  vive longe de Deus, que é em si próprio a essência da paz,  tanto que um dos nomes de redenção de Deus é Jeová Shalom,  “O Senhor nossa paz”(Juízes 6:23,24), e Jesus é chamado o “Príncipe da paz” (Isaías 9:6), que levou sobre si, o castigo que nos traz a paz (Isaías 53:5). Jesus através da cruz,  nos justificou e nos reconciliou com o pai,  e fez com que voltássemos a ter paz com Deus (Romanos 5:1).  
Mas será que temos vivido plenamente essa paz que  vem do Senhor?   Uma paz que é tão marcante ao ponto de Jesus dormir em meio a tempestade, e Paulo e Silas cantarem louvores quando estavam trancafiados em um cárcere (Atos 16:25). Será que podemos viver essa paz  nos dias atuais, diante dos contextos da vida moderna, tão conturbada?   Satanás investe pesado usando situações e pessoas para atormentar e tirar a paz dos filhos de Deus.  Levanta mensageiros para alfinetá-los tão seguidamente, que muitos terminam se esquecendo a qual Espírito pertencem, e acabam aderindo a guerra sugerida pelo diabo.  Minando a nossa paz, ele aos poucos vai infiltrando a angústia na nossa alma,  a tribulação na mente, até tornar  inoperante o poder do Espírito Santo. Então ele conclui sua ciranda acrescentando depressões e muitas doenças psicossomáticas, que escraviza o cristão, que ainda que não perca a salvação, viverá de maneira infrutífera e infeliz, e sem a maravilhosa paz do Senhor, que é um direito nosso.
Eu estou certa que o alvo de satanás para nos tirar a paz,  é a nossa mente ou a nossa alma que é o lugar das nossas emoções, do nosso entendimento, das nossas decisões.  Algumas pessoas ficam tão reféns do inimigo nessa área que perdem o controle sobre os próprios pensamentos.  Passam a ter constantemente a mente atribulada por pensamentos teatrais.  Trazem o passado de volta, dramatizam desejos de vingança, e até acreditam que seria assim  a justiça de Deus em seu favor.  Alguns até se tornam assassinos, quando dão liberdade aos pensamentos e imaginam um fim cruel e dramático para os seus inimigos.  Jesus disse que aqueles que desejarem uma mulher apenas no pensamento, já cometeu adultério, certamente  também os que imaginam a morte para alguém, se fazem assassinos diante de Deus. (Mateus 5:28).
Portanto nós somos responsáveis pelos nossos pensamentos de guerra ou de paz,  e devemos vigiar constantemente contra o lixo que satanás lança em nossas mentes.  Precisamos adquirir o habito de conversar com a nossa alma,  deixando sempre bem claro a nossa escolha, em relação aos nossos pensamentos, que devem ser em conformidade com a palavra de Deus. Por exemplo:  O diabo traz a nossa memória a ofensa que alguém cometeu contra nós,  e logo ativa a autocomiseração para nos levar a dramatizar todo aquele sofrimento, e a pensar em uma maneira de  punição contra aquela vida, que deixe bem claro que Deus agiu em nosso favor.  Devemos imediatamente falar para nossa alma:   Não. Eu não quero mais pensar nesse assunto. Eu já perdoei essa vida e a liberei para ser abençoada, inclusive com a salvação.   Quando agimos assim, estamos estabelecendo nosso posicionamento segundo a palavra para com a nossa própria alma, que é o poder da carne, que opera em nós, e que se opõe contra o Espírito.  Jesus disse que a carne é fraca. Ela  é inclinada para as coisas do mundo, e deve ser submetida, por nós,  ao poder do espírito,  que está pronto, livre do pecado,  que é a nossa parte  que se comunica com Deus (Mateus 26:41).  Jesus nos mandou orar e vigiar, porque é exatamente em nossa mente que satanás trabalha, aproveitando-se  dessa nossa fraqueza carnal, mas podemos vence-lo pelo poder da cruz,  e do sangue de Jesus, que nos capacitou a resistir ao diabo e nos deu autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada nos fará dano algum (Lucas 10:19).
Portanto para termos uma paz perfeita, necessitamos ser mais que ouvintes da palavra de Deus, devemos ser praticantes,  e submetermos  as nossas mentes e as nossas emoções ao  “está escrito”, sempre resistindo ao poder maligno, sabendo que não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, conta os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes (Efésio 6:12).  São esses poderes que investem na tentativa de arrebatar a nossa paz, mas satanás só estabelece seu domínio, aonde não encontra resistência fiada no poder do nome de Jesus.  Mas se a nossa alma estiver cheia da palavra e do poder de Deus, com certeza também a paz do Senhor que excede todo entendimento, será abundante em nosso interior (Filipenses 4:7). E ainda que estejamos em meio a lutas,   essa paz guardará os nossos pensamentos da ação maligna e alcançará os filhos da paz que estiverem ao nosso redor.
E o Deus de paz em breve esmagará a Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco (Romanos 16:20) .